Autoconhecimento – Tarot como caminho

A vida é uma eterna busca. A busca de si mesmo, a busca da felicidade, a busca do equilíbrio. Trabalhar polaridades: aceitar-se como é e a necessidade de ser aceito: equilibrar-se entre o “eu” e o “nós”; ser “sombra”, ser “luz”. Então batemos de frente com o caos. Dentro e fora.
Enquanto não tomarmos consciência de que cada um de nós é do jeito que tem que ser – já viemos prontos, só precisamos dar uma ajeitada, uma aparada nas pontas de vez em quando – jamais seremos felizes ou realizados. Cada vez mais queremos algo diferente e maior, até percebermos que não é bem por aí. E a vida passa….
As pessoas trocam o nome, trabalham o corpo de forma abusiva às vezes, compram roupas que nem sempre combinam com seu estilo (“fashion victims”), restringem-se de sabores e prazeres, sempre na intenção de serem aceitas pela sociedade, família e amigos. Porque a sociedade estipulou um “modelo padrão”.
Sempre está faltando algo. E sempre faltará. Porque este modelo é totalmente externo e não adaptável ao indivíduo em geral. Ainda contamos com as crenças limitantes e os padrões adquiridos desde o nascimento, que ruminam na mente. O que fazer então?
Reconhecer que precisamos fazer algo, já é um bom começo. Cuidarmos do “eu” Pensarmos no “eu” (altruísmo em excesso também é um distúrbio). Sabermos olhar para dentro sem temores. Perdoarmo-nos. A si e aos outros. Ah… Mas como é difícil! E começam as inúmeras desculpas, desde “não tenho dinheiro”, até o “já tentei vários tratamentos e nenhum deu certo”. Isso se denomina autossabotagem. Sem contar que se enfrentamos uma separação ou a perda do emprego, sequer sabemos dar um passo adiante. Se não aguentamos mais trabalhar onde estamos, não temos coragem de tomar uma atitude e pedir as contas. Entramos em tristeza profunda. Os relacionamentos nunca dão certo, os amigos somem. O vazio é enorme. O medo toma conta. Os comportamentos se repetem. Um ciclo vicioso.

E o que tem o Tarot, “reles conjunto de cartas”, a ver com tudo isso?
Para começo de entendimento, o Tarot foi analisado por Jung que, com sua visão analítica, correlacionou os conteúdos do inconsciente coletivo (herdado) com os do inconsciente pessoal (o que está escondido em cada um de nós). Cada arquétipo (arcano) nos leva a uma análise profunda de nós mesmos. É o olhar-se no espelho todos os dias pela manhã e tomar consciência de que aquela é a imagem real. Uma vez trabalhada, pode-se assumir inúmeras “máscaras”; mas a essência requer o contato com as sombras. Trabalhando a negação de sua essência, o indivíduo passa a se olhar de uma forma bem mais amorosa e equilibrada e deixa de andar com bengalas humanas, para caminhar sozinho seguindo os desejos de seu coração. Faz as coisas acontecerem, não procrastina. Dá soluções aos seus problemas, não pensa só neles. Encara os desafios como mero aprendizado e não vitimiza. Assume sua total responsabilidade sobre os fatos e ações. Para de culpar o outro. A cada evento que é submetido sabe que, vindo de alguém, seja ele desafeto ou afeto, é apenas externo, não um ataque pessoal. Então terá sempre capacidade para dar a devida importância ao que, de fato, importa e seguir adiante.
Não existe sofrimento quando se assume a essência. Não há submissão/permissão quando tem-se certeza do que se quer e quem se é.

Ninguém pode querer ser uma maçã, se nasceu uma laranja. Mas pode voar tão alto quanto uma águia – se assim determinar – mesmo sendo um pássaro. Assumindo seu EU, retomando a sua criança interior, mudando sua vibração pessoal, passa a atrair todos os recursos de que necessita para a sua felicidade. Os recursos certos PARA SI, não os que o fazem dependente das situações e pessoas. Descobrir-se é um ato de amor.
Dizer não também.

(Ana Thereza Valerio – Terapeuta Holística)

Fotos: Ana Thereza Valerio

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Ana Thereza Valerio – Terapeuta Holística

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