Como você toma decisões?
Há quem diga que librianos são indecisos. Talvez seja intriga da oposição, nesse caso, dos arianos. Se aquele signo reflete buscando a justiça e o equilíbrio na relação, esse último vai na intuição, nem sempre certeira, na impulsividade, disposto a pagar o preço pela possível – mas jamais reconhecida- precipitação.
Tomar decisões não é fácil. As tradições antigas afirmam, com sabedoria, que o caos é o excesso de possibilidades. Mas mesmo que você ou eu não queiramos, estamos decidindo a todo instante. O problema é que muitas das escolhas não são conscientes. E na maior parte das vezes, com o medo de pagar o preço de uma decisão, deixamos que outros o façam, mas a conta sempre vem.
Para se tomar uma boa decisão é preciso, antes de tudo autoconhecimento. Um indivíduo precisa saber o que o faz feliz, o que o incomoda e mais importante, qual o centro de sua existência.
Quando temos um propósito e um eixo que sustenta a nossa vida e nos dá concentração ( com centro), ele serve como referência para nossas ações.
Nossas escolhas devem ter como referência o nosso propósito de vida e nossos valores mais sagrados. Sempre buscando a justiça e a equidade. Nem sempre as intuições são certeiras. Não porque intuição não funcione, mas porque muitas vezes camuflamos nossos desejos de intuição, e que é, na verdade, a voz do espírito.
Diante de uma encruzilhada é preciso saber que sempre há perdas. Mas elas tem que ser as menores.
Outro parâmetro para decidir: a minha escolha pode ser feita sem que eu me envergonhe hoje e no futuro?
Desde já você já pode começar a escolher melhor. E o futuro, com certeza, será mais agradável.
Ricardo Hida é astrólogo, tarólogo e babalorixá. Autor do livro Guia para quem tem Guias – Desmistificando a Umbanda. Apresentador do programa “Encontro Astra”, todas às terças-feiras, às 19h30, na rádio Vibe Mundial, 95,7 FM.