Fale mal, mas arque com as consequências.
Não há nenhuma corrente espiritualista que não condene a maledicência.
E são várias as razões para isso: a primeira delas mostra que uma pessoa que fala mal, de quem quer que seja, pelas costas é covarde e nada digno de confiança. Não dá a chance da vítima se defender com dignidade. E nem é preciso dizer que uma pessoa que fala mal para outra de terceiros pode falar mal de quem ouve a fofoca também para um quarto indivíduo.
A segunda razão é que pessoas não envolvidas na situação passam a vibrar na mesma frequência da confusão. E mais, todas as pessoas, independente de religião, etnia, nível social ou nacionalidade possuem sistema de defesa energética. Atacar quem quer que seja tem como consequência o contra-ataque energético de quem é atacado, mesmo que aquele que é objeto da conversa sequer desconfie de que é alvo de ataques.
As religiões africanas dizem que o Exu da pessoa, não a entidade, mas o Orixá, é quem garante a defesa. Os católicos falam do escudo protetor dos arcanjos. Não importa o nome ou a tradição religiosa, o sistema imunológico espiritual combate energias ruins de um sistema que é atacado.
Portanto se você não quer contaminar seu campo magnético e vibratório com uma confusão que não é sua, corte qualquer fofoca já no início.
A terceira razão é que fofoca é mesquinharia. Se o fato é verdadeiro, quem espalha maldade é pobre em generosidade, compaixão e fraternidade. Se o fato é mentiroso, o fofoqueiro além de não ter as virtudes mencionadas anteriormente ainda é maldoso e desleal.
E há sempre uma razão que impede a maledicência, um fato possui, três faces: a versão de quem destila o veneno, a versão de quem é vítima da maledicência e a terceira, o fato em si.
Se sua vida não caminha, veja como anda sua língua.
Ricardo Hida, Akidemi
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Ricardo Hida é astrólogo, tarólogo e babalorixá. Autor do livro Guia para quem tem Guias – Desmistificando a Umbanda. Apresentador do programa “Encontro Astra”, todas às terças-feiras, às 19h30, na rádio Vibe Mundial, 95,7 FM.