O alfabeto Hebraico.
Um alfabeto tem com definição qualquer forma escrita que contenha menos de 30 letras. O alfabeto hebraico era composto de apenas duas dúzias de signos que representavam todas as consoantes e, tardiamente terminou com 27 caracteres devido adição das vogais.
O primeiro alfabeto verdadeiro foi utilizado por Moisés para escrever “os dez mandamentos”, segundo o qual foi lhe passado pelo próprio Deus, também chamado de Javé, em 1628 a.C. E desde então ficou conhecido como o alfabeto Hebraico, derivando da palavra Habiru, que significa “viajantes empoeirados”.
Segundo a tradição, Deus criou, a partir do ar, as 22 letras do alfabeto Hebraico. Acreditava-se que as vogais eram parte da alma da palavra de Deus, e então não deveriam ser pronunciadas em vão. Só depois do 1.200 d.C. que as vogais foram incorporadas para facilitar na pronúncia das palavras.
O primeiro grupo de letras é considerado “letras mãe” (Aleph,Mem,Shin) representando os 3 elementos da natureza: Ar, água e fogo. Assim, O ar (Aleph) alimenta o fogo(Shin) e a água(Mem) acaba com o fogo.
O segundo grupo de letras é formado por sete “letras duplas” (Beth, Gimel, Daleth, Kaph, Phe, Rhe e Tau), representam as forças mutáveis, a dualidade, os opostos que a humanidade enfrenta. Este grupo representa os órgãos de recepção do ser humano: dois olhos, duas orelhas, duas narinas e uma boca. E também os 7 dias da criação de Deus e os 7 planetas do Universo.
O terceiro grupo, é composto por 12 letras simples (He,Vau, Zain,Cheth, Teth,Iod,Lamed,Nun,Samech,Ain,Sadi e Koph) que possuem som único e constante. Simboliza os 12 signos do Zodíaco, e o espaço entre diferentes caminhos, dando ao homem fundamentos para que o mesmo possa sentir e se conectar com o Universo.
Ricardo Hida é astrólogo, tarólogo e babalorixá. Autor do livro Guia para quem tem Guias – Desmistificando a Umbanda. Apresentador do programa “Encontro Astra”, todas às terças-feiras, às 19h30, na rádio Vibe Mundial, 95,7 FM.