Você decide, queira ou não queira.

A todo momento você decide. Tenha ou não consciência disso. Desde o momento de acordar até dormir, você faz opções. Muitas dessas escolhas são tão antigas e óbvias que você nem percebe que elas existem. Ao acordar, por exemplo, você escolhe ou não se levantar. O trabalho, as atividades domésticas e esportivas,  cuidar de outras pessoas são algumas das razões que faz você acordar mais cedo e dar início a sua jornada.  Obviamente um indivíduo pode optar por largar tudo e não cumprir com acordos e planos. Mas é preciso lembrar que pagará um preço por isso.

Você escolhe o que comer, o que vestir, como andar, com quem conversar. E até no que pensar. É possível alegar que muitos dos seus pensamentos surgem do nada. Sim, isso acontece. Mas dar morada a essas ideias é uma decisão estritamente pessoal.

Mesmo não decidir é uma escolha. E muitas vezes, a pior de todas, já que o seu destino é determinado por outras pessoas e baseada no interesse individual delas. Fico assustado quando diante de uma eleição difícil como a que vamos enfrentar daqui uns meses, há quem opte por anular o voto. Fazer isso é simplesmente permitir que muita gente menos capacitada que você ou com más intenções decida os destinos do lugar onde você mora.

Pode-se alegar que os candidatos são todos ruins. E, de fato, pode ser verdade. Mas é preciso lembrar que muitas vezes as opções em nossas vidas não são as melhores, mas as menos piores.

E o que determina qual é a melhor ou pior decisão? Inicialmente os valores que você carrega. Se a família é mais importante que o dinheiro, é possível que na hora de aceitar uma promoção profissional que vai exigir menos tempo com os filhos, você possa recusar, causando espanto em muita gente.

Pai Antônio de Angola, meu guia espiritual, é enfático ao dizer o que determina uma boa escolha:

  1. A decisão é justa e ética?
  2. Toda escolha envolve uma perda. A opção que parece melhor propõe uma perda que consideramos menor?
  3. O que foi decidido fere a consciência, a paz interior ou seus próprios valores?

Saber escolher e aceitar o preço que se paga garante menos ansiedade em nossa vida, nos dá poder e paz. E não é isso que mais buscamos?

 

Ricardo Hida, Akidemi  

E-mail: ricardotbhida@gmail.com

 

Ricardo Hida é astrólogo, tarólogo e babalorixá. Autor do livro Guia para quem tem Guias – Desmistificando a Umbanda. Apresentador do programa “Encontro Astra”, todas às terças-feiras, às 19h30, na rádio Vibe Mundial, 95,7 FM.

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